quinta-feira, 19 de maio de 2011

Capítulo 2 - O tempo passa.

Mais uma vez agradeço aos lindos comentários *-*
...
..
.

6 meses depois.

Eu sinto a falta de David, o tempo todo. Mas, felizmente, não estão mais como quando ele foi embora. Uma semana depois, entrei em depressão, mas consegui me recuperar. Eu estou feliz, embora não como estaria se ele estivesse aqui. Nós nos falamos frequentemente, e eu sinto que ele já está namorando lá, e não quer me falar. Mas não posso reclamar, terminamos não foi?
Bom, hoje é um dia normal. Levantei cedo pra me aprontar pra escola e já estou no carro, a caminho dela. Chegando lá, logo na porta, encontro minha amiga - Japinha *-* - Mayumi.

Leah: Bom dia.
May: Boom dia *-*
Leah: Uau, que animação toda é essa?
May: Sabe aquele menino novo da sala, o Matheus?
Leah: Sei
May: Então... ficamos a noite toda conversando no msn. Ain, ele é tão legal, e lindo e fofo ... *-*
Leah: Tem gente apaixonada no pedaço
May: NÃO! Que isso! eu só disse que ele é legal.
Leah: Ahaan, tá, te conheço muito bem. Vamos entrar logo.

Entramos de braços dados, como sempre. Era início do ano, e por isso tinha muita gente nova na escola. Chegando ao pátio, encontramos nossa outra amiga, Marcela.

Mar: Bom dia!
Leah e May: Bom dia *-*
Leah: A May tá apaixonada pelo Matheus ^^
May: MENTIRA! Não tô nada.
Mar: Ixii, tá sim. Vc tá com os olhos brilhando e olhando pra ele de 5 em 5 minutos... é, você tá. E eu acho que ele tá vindo falar com você.
May: Sério? aii, meu cabelo tá bom?
Leah: eu falei que ela tava apaixonada.

Matheus vem se aproximando para falar com Mayumi. Eu e Marcela decidimos deixar eles conversarem sozinho. Subimos pra sala e a aula foi um tédio, como sempre. De repente já era hora da saída, e voltei logo para casa, queria descansar de tanta falação.

Subi para meu quarto e liguei meu computador. Abri minha conta na rede social do orkut e lá tinha um novo pedido de amizade.
Um pedido de amizade de um menino lindo, que eu nunca tinha visto antes.
Aceitei, e se eu achasse que ele era alguma coisa de ruim, eu iria excluir da minha lista de amigos. Simples demais.
Fiquei navegando pela internet por algum tempo e depois de alguns min. resolvi checar minha página de recados. E lá tinha um recado do tal menino, que segundo seu profile, se chamava Luiz Henrique. Dizia:

"Oi, tudo bem? Tem MSN?"

É, eu tava meio carente e qualquer atenção era bem vinda, então não vi nada demais em passar meu msn pra ele. Depois disso, desliguei o computador e fui colocar as tarefas da escola em dia. Sem conseguir parar de pensar no tal menino.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Capítulo 1 - Despedidas (parte 2)

Quero primeiramente agradecer a "New" pelos comentários lindos *-* Beijos fofa.


---
--
-


No dia seguinte, acordei com meu rosto totalmente inchado. Eu estava horrível, horrível, horrível... mil vezes horrível. Desci para a cozinha, tomei café sozinha, como fazia todo sábado e depois fui ver tv na sala quando a campainha tocou. Era David, e o rosto dele não estava melhor que o meu não. A minha primeira reação foi abraçá-lo bem forte. Bem forte mesmo. Depois ele pegou minha mão e me levou até o sofá. Acreditem se quiser, EU JÁ ESTAVA CHORANDO DE NOVO!


David: Meu anjo, não chora. - Ele me abraçou bem forte, beijando meu cabelo, meu rosto e meus lábios. Beijei ele de volta bem intensamente.
Leah: Eu não quero que você vá David, eu não quero!
David: Eu também não quero ir, não quero te deixar aqui. Você realmente acha que eu quero ficar sem você? Eu não quero! Mas eu não posso fazer nada. E olha, eu vou voltar, prometo. Só que daqui a 4 anos.
Leah: 4 anos é muito tempo. Daqui a 4 anos você já vai ter se acostumado a viver lá.
David: Mas eu vou voltar, prometo. E, eu te amo mas só que, enquanto isso, eu acho melhor a gente terminar.
Leah: David, eu também te amo e também acho melhor a gente terminar até lá, só que me desculpe, mas eu sei que vc não vai voltar, eu sinto isso.
David: Confia em mim?
Leah: Claro qe confio.
David: Então acredite na minha promessa. Eu vou voltar. 


Ele me beijou bem carinhosamente, me abraço e me beijou de novo.


David: Eu tenho que ir agora. Não se esqueça nunca que eu te amo mais que tudo e mais que qualquer outra pessoa nesse mundo tá? - E ele começou a chorar também. Era a primeira vez que eu via ele chorar, e aquilo pra mim era a coisa mais fofa do mundo *-*
Leah: Eu sei. Mas eu te amo mais. - Ele riu
David: Mentira, não ama nada, sou eu quem amo mais.
Leah: Não não. Sou eu.
David: tá, eu deixo você ganhar dessa vez. Mas agora tenho mesmo que ir.


Ele me beijou de novo e saiu. E eu fiquei ali, parada, por um bom tempo, sem saber o que fazer, vendo ele levar metade do meu coração com ele. Imaginando como eu sobreviveria apenas com a outra metade que ficou comigo.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Capítulo 1 - Despedidas (parte 1)

Meu nome é Leah Andrews, tenho 14 anos e moro no Rio de Janeiro. Mesmo com todo aquele sol lindo lá fora, eu estou aqui, trancada no meu quarto estudando para provas de escola, invejando quem está lá fora curtindo o dia. Minha cadelinha, uma yorkshire fofíssima, Seline  começa a latir do nada pra mim, e só então eu entendo que é porque meu celular está tocando. E é David, meu namorado, quem está ligando.

Leah: Oii amor
David: oi, hã, acho que precisamos conversar.
Leah: sobre o que?
David: Eu preferia falar pessoalmente, mas não vai dar, então... Meu pai foi transferido no trabalho. Pra São Paulo.
Leah: Ah, e isso é bom né?
David: Sim, é ótimo, mas você não tá entendendo... se ele vai pra São Paulo, tenho que ir também.

Na verdade, eu e tinha entendido tudo desde o momento em que ele disse que precisava falar comigo, mas tentei fingir que não era isso. O pai de David já estava pra ser trasferido a um tempão, e eu sabia que isso ia acontecer. Só não queria acreditar.

Leah: Mas.. e nós? como ficamos? - Já me acabando de chorar
David: Podemos conversar amanhã de manhã sobre isso? vou viajar á tarde.
Leah: Mas vc á vai amanhã?
David: É, depois conversamos tá? Beijos, e, eu te amo.
Leah: Eu te amo também.

Não sei se ele ouviu minhas últimas palavras, pq eu não as pronunciei direito, apenas sussurrei. Eu estava acabada, e Seline sentiu meu estado de espírito. Ela pulou na cama e deitou no meu colo. Abracei ela bem forte, tentando me concentrar, mas era difícil.
Era como perder o chão onde pisava.